Já não há mais em quem atirar a culpa daqui pra frente, após o vexame causado na tentativa de realização de concurso público,
às pressas, sem obedecer prazos limites e no mais flagrante desrespeito à Constituição Municipal.
Mas
o abuso com dinheiro público parece não ter mais limites e a profusão
de "out door's" espalhados por Nobres, Rosário Oeste e Cuiabá revelam um
governo que não parece atentar para a realidade interna, onde o
hospital conveniado já vai para o terceiro mês sem receber. E tudo
começou a "ruir" a partir do instante em que o prefeito se viu proibido
de realizar cirurgias eleitoreiras na casa
de saúde particular. Mas há os buracos nas ruas e a pintura de
meio-fios, para contrastar com a mentira que se prega de que o governo
mudou pra melhor.
Os gastos abusivos com empresas de assessoria
carecem de investigação séria e responsável embora pareça conveniente a
determinadas pessoas que exercem poderes extremos dentro do governo. O
resultado da sindicância do intrincado "Caso Bomba d'Àgua" foi ignorado,
apesar de apontar responsabilidades.
E para culminar, o cancelamento
de um show previsto para o primeiro dia da semana de aniversário de
Nobres, dia 27 de abril, da Banda Anjos de Resgate. Justo o mais
badalado, ao menos para o segmento católico, e que pode despertar a ira
do líder religioso Padre Alex, talvez, uma das figuras mais simpáticas e
coerentes que já aportaram em Nobres nos últimos anos.
A autoridade do
chefe da Igreja Católica em nível municipal é do mesmo tamanho ou até
maior que a do prefeito, até porque, o pároco local é um líder
religioso; e o prefeito José Carlos da Silva seria o quê?
Apenas um
mero seguidor das tendências apresentadas pelo homem que dita estilo e
regra dentro do governo, o secretário da super-secretaria municipal de
Finanças, Valdinei Sergio Muniz Albertoni, cuja esposa, adentrou a sede
do governo e agrediu física e moralmente uma servidora pública
municipal. E o que fez o prefeito José Carlos da Silva? Simplesmente
omitiu-se dos fatos e deixou o barco correr, mansamente, embora por
águas turbulentas, em um governo que mal consegue planejar os minutos
seguintes.
O que se fala agora, neste exato instante, nos próximos 10
minutos já terá se dissipado, tal e qual o conteúdo de um frasco de
perfume, aberto e tão volátil quanto às afirmações de determinadas
autoridades políticas locais.

Infelizmente,
de janeiro de 2011 até agora, o que mudou na Prefeitura de Nobres só
foi o volume de despesas, em níveis desproporcionais para tão poucos
recursos. Mas, poucos recursos para investimentos, já que tem
secretários e pessoas ligadas ao governo exibindo poder financeiro que
não apresentava até 2009, quando o atual prefeito ascendeu ao poder.
Por: Tribuna de Nobres
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