
Para o defensor, são poucas as probabilidades de o TRE acatar pedido do Ministério Público (MP) pela cassação do diploma do governador e do vice Chico Daltro (PSD). Faiad se disse confiante por uma decisão favorável a Silval por parte do Pleno do TRE.
De acordo com o MP, em agosto de 2010 houve uso irregular da máquina pública para viabilizar uma reunião de fortalecimento da campanha de reeleição de Silval na Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Social e Extensão Rural (Empaer). O então presidente da empresa, Enock Alves, enviou um memorando aos servidores convocando-os para uma reunião com o governador. Despesas de diárias e transporte teriam sido pagas pelos cofres estaduais, apontou a coligação do então candidato opositor Mauro Mendes (PSB-PPS-PDT-PV).
Contra a acusação, o argumento de Faiad é simples. Segundo o advogado, de fato houve uma reunião na Empaer, mas tratava-se de um compromisso funcional. A este evento seguiu-se uma reunião fora do expediente (de cunho político, do comitê do candidato), mas que não era, segundo Faiad, de participação obrigatória dos funcionários tampouco custeada com dinheiro público. “À noite foi quem quis e não passou de 50 pessoas, era pouca gente, inclusive”, pontuou.
Do Olhar Direto
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