
O PSD (Partido Social Democrático) tem convenção marcada para 30 de junho, a tarde, antes porém, acontece a convenção do PR (Partido da República), pela manhã, no salão nobre do Legislativo.
O PMDB realiza convenção em 28 de junho, à noite, na Câmara de Vereadores e pelo menos em uma impressão deixada pelo presidente do partido, ex-vereador José das Neves de Almeida, com o grupo que está no poder ele não se aliaria. Mas isso já ficou para trás e a convenção é a que definirá os rumos peemedebistas, partido que vem sendo assediado por dois grupos, tanto o dos governistas quanto os da oposição.
O PMDB parece ser o que ainda não se definiu e se a pressão for à mesma aplicada em relação ao PSDB, Das Neves deve se alinhar com um dos dois lados, apesar da sua negativa. Uma campanha solo seria complicada e deixaria o partido do governo estadual isolado.
Os governistas já passaram por uma frustração ao tentar cooptar o PSDB através do uso da pressão e de propostas que não combinam com o estilo governistas de ser, exatamente, o de deixar para a última hora, sem planejar as ações e sem um articulista de credibilidade. Não seria segredo para ninguém que se o secretário que já passou por algumas secretarias do governo, o advogado Cláudio Vitalino, viesse a estar à frente das articulações políticas do governo, é certo que o candidato que representará a atual gestão iria rodar na "enxurrada" das manobras mal sucedidas.
Ainda assim, as articulações políticas do governo se apresentam frágeis e um dos integrantes da atual "liga dos estrangeiros" que está no poder, Valdinei Sergio Muniz Albertoni, ainda está longe de conhecer o terreno político em Nobres.
De outro lado, a oposição ainda está apenas na boa vontade e também está desarticulada e vai precisar de muito mais que pessoas, mas de ações concatenadas para enfrentar a máquina governista, que é poderosa e já conseguiu além das suas possibilidades pelo que foi o governo no período de três anos e cinco meses de administração.
Não se pode negar e pelas palavras do ex-prefeito Devair Valim de Melo, o DEM está na parada apenas pela preservação do "hobby" do eterno candidato que desta vez foi obrigado a estar de fora por força da lei e do que plantou no terreno político em anos anteriores. Entretanto, esse "hobby" de Devair Valim e o desejo de estar em cena ainda que como mero coadjuvante, tanto pode engordar quanto matar as pretensões dos governistas. Dentro do governo há quem acredite que a cotação dessa aposta é na base do 100 por 1.000, ou seja, ganha-se 100 e o risco de perder 1.000 é real.
O que pode atrapalhar ainda mais é o fato de Devair Valim afirmar que em 2016 estará de volta com o apoio dos governistas. Se a política perder essa dinâmica que é intrínseca e se de fato Papai Noel desce pela chaminé, o acordo será mantido. E se a Lei da Ficha Limpa for extinta, também.
Mas ninguém ganhou nada até agora e o que vai contar mesmo é o resultado das urnas e só deve ganhar o candidato que melhor convencer o eleitor, com propostas e atitudes, o que veremos quando a campanha for deflagrada.
Por: Benedito / Tribuna de Nobres
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