O objetivo da CPI é investigar o suposto uso da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Coomat), ligada ao empresário Eraí Maggi (PP), que sonegaria imposto. Os membros da comissão devem ser definidos nesta semana.

"Considerando a movimentação anual da cooperativa, entre R$ 300 a 500 milhões, a diferença de arrecadação pode chegar até R$ 50 milhões anuai"
A publicação no Diário, assinada pelo presidente em exercício da Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB) indica que o objetivo da CPI é “apurar, no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, a constituição de cooperativas de fachada com vistas a fraudar o fisco estadual, quando da aquisição de insumos e combustíveis, beneficiando indevidamente do diferencial de alíquota e dos benefícios fiscais concedidos às cooperativas”.
Conforme Riva, o prazo de 40 dias para a realização das investigações será cumprido.
As outras duas CPIs, da Trimec e da Nhambiquaras, conforme MidiaNews informou, foram arquivadas.
A denúncia
Segundo o deputado estadual José Riva, a Cooamat foi fundada em 2004 e é constituída por funcionários do grupo Bom Futuro, de propriedade de Eraí Maggi.
O deputado disse que o suposto esquema pode ter resultado em uma sonegação total, até agora, de cerca de R$ 300 milhões.
“Considerando a movimentação anual da cooperativa, entre R$ 300 a 500 milhões, a diferença de arrecadação pode chegar até R$ 50 milhões anuais. Portanto, desde que foi fundada, a Cooamat pode ter sonegado cerca de R$ 300 milhões. Com esse valor, Mato Grosso poderia ter construído três grandes hospitais”, afirmou.
Riva protocolou denúncia sobre o suposto esquema no Ministério Público Federal (MPF) e na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz).
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Redação Isa Souza - Midia News
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