
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), durante o período de greve, esses dois servidores foram procurados por proprietários de empresas de despachantes e de fabricas de placas veiculares para a prática dos crimes, em troca do recebimento de propina.
Em depoimento à polícia, o chefe da Ciretran de Lucas do Rio Verde confessou que continuou alimentando o sistema do órgão durante a greve dos servidores públicos. No entanto, segundo a polícia, a atribuição desses procedimentos é de exclusividade do Detran-MT.
De acordo com o delegado Rafael Scatolon, o chefe da Ciretran alimentava o sistema do Detran como se estivesse realizando as vistorias nos veículos, o que, segundo Scatolon, é crime. “Os dados podem não ser necessariamente falsos. No entanto, o trabalho que deveria ser realizado por ele foi feito por outras pessoas”, afirmou o delegado.
Já o outro servidor preso na sexta-feira (24) em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, é supeito de fraude na emissão do registro de veículos. Segundo a polícia, o servidor recebia entre R$ 500 e R$ 700 pelo serviço. Os esquemas foram descobertos pelo Serviço de Inteligência da Polícia Civil. Os servidores prestaram depoimento e continuam presos.
Fonte: G1 MT
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