A UNAIDS, o Programa das ONU para AIDS, divulgou nesta quarta-feira (18) que pelo menos 34,2 milhões de pessoas
no mundo vivem com o vírus HIV. A estimativa é que, no Brasil, estão
350 mil dessas pessoas — e outras 250 mil estão infectadas e não sabem.
Para o diretor do departamento nacional de DST/Aids do Ministério da
Saúde, Dirceu Greco, é preciso incentivar os exames clínicos que
identificam o HIV.
— Se fosse pensar que pudesse fazer só uma ação hoje, seria chegar às
pessoas que estão infectadas e diagnosticá-las e às que não estão
infectadas, para orientá-las. Então, realmente o teste é a grande
política pública.
No Brasil, cerca de 30 mil pessoas são diagnosticadas como portadoras do HIV todos os anos.
Pelo menos 2,5 milhões de pessoas contraíram o vírus HIV no ano passado e
quase dois milhões morreram em decorrência das doenças relacionadas à
Aids em todo mundo.
Os números ainda são altos, no entanto são menores que os registrados em
2010. As infecções por HIV caíram 20%. Em 2011 foram registrados 100
mil casos a menos que no ano anterior.
Já o número de pessoas vivendo com Aids aumentou. Mas o dado é
comemorado pela UNAIDS porque revela que a sobrevida depois da infecção
está maior, graças ao tratamento que está sendo disponibilizado.
De acordo com o relatório, 82 países aumentaram os investimentos no
tratamento da Aids em mais de 50%, entre 2006 e 2011. A conclusão é que,
na medida em que os países de baixa e média renda crescem
economicamente, os investimentos público para combater a Aids também
aumentam. A África do Sul, por exemplo, quadruplicou o volume de
recursos usados no combate à doença entre 2006 e 2011. No ano passado,
80% do dinheiro do país foi usado para financiar ações relacionadas à
Aids.
Por: R7.COM
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