Outro dia, um jovem eleitor me fez a seguinte pergunta: “O
que é ser um bom prefeito e quais são as suas responsabilidades?” Pego de surpresa, respondi alguma
coisa que me veio em mente, mas fiquei devendo uma resposta mais elaborada,
capaz de satisfazer ao meu curioso interlocutor. Creio que responder a esta
pergunta é uma contribuição à reflexão dos eleitores para a importante tomada
de decisão nas urnas.
O
bom prefeito é aquele que está a serviço do município, conhece as necessidades
da comunidade e resolve seus problemas. Não só administra com dedicação e
seriedade, mas também presta contas de seu trabalho.
Espera-se
dele, fidelidade ao seu povo, expressa no cumprimento de um programa de governo
previamente elaborado, capacidade administrativa, liderança política, bom
conhecimento dos assuntos da cidade, equilíbrio no enfrentamento de crises,
postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno, paciência
e disponibilidade para ouvir a população e seus legítimos representantes,
tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha,
disponibilidade para ter presença contínua no município, hábito de trabalhar
com planejamento e em equipe e coragem de dizer não, quando necessário.
Por
último, o bom prefeito deve ter as qualidades necessárias para uma vida
política sadia e honesta, com transparência nas atividades públicas, separação
completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de
empresas, valorizar bem seus colaboradores que prestam serviços a prefeitura.
Por fim, pede-se a um bom prefeito que seja competente na arrecadação de
recursos para dar conta das demandas populares.
O
poder municipal é o que está mais próximo do contato direto com a população e o
primeiro a ser questionado. Para muitos cidadãos, o prefeito é mais importante
do que o presidente da República, pois é quem pode resolver o seu problema
imediato. Promessas utópicas ou demagógicas serão cobradas, mais tarde.
A
democracia consagra os vencedores nas urnas. Embora seja o ápice do processo,
aos olhos dos eleitores, não é esse o único momento importante. Os eleitores
não escolhem nem interferem diretamente nos nomes que serão colocados na
disputa. O amadurecimento político que tantos desejam pressupõe também a
responsabilidade e a inteligência dos partidos na formação e indicação de seus
candidatos, sem o que as expectativas populares podem se frustrar. Se isso
ocorrer, que não seja, ao menos, por falta de boas opções.
Informação extraída do sudoestehoje.com
1 comentários :
Discordo em partes, pois temos o breve erro que culpar o prefeito pelo não cumprimento das ações esperadas na cidade, mas nos esquecemos que o prefeito não faz nada sem os vereadores, e a população esquece disso...A administração pública é um conjunto de pessoas que estão ali para servir a população, mas esquecem deste "detalhe" e a usam em benefício próprio!
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