O refém foi levado para a aldeia, em São Félix do Araguaia (1.200 km a Nordeste de Cuiabá), na divisa de Mato Grosso com Tocantins.
O motivo do sequestro, segundo a Polícia Civil da cidade, é pressionar por melhorias na saúde das comunidades indígenas da região.
"Aqui tem médico, mas não tem medicamento. Às vezes, precisamos de algum tipo de tratamento mais avançado, não temos nem amparo"
“Aqui tem médico, mas não tem medicamento. Às vezes, precisamos de algum tipo de tratamento mais avançado, não temos nem amparo. Não somos a favor da agressão e da violência, só cansamos de sofrer. Nossas crianças e velhos estão morrendo por negligência”, disse o porta-voz da aldeia Karajá.
Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde evitou se aprofundar sobre o caso, porém prometeu tomar providências até a noite desta sexta-feira.
Em Mato Grosso, o caso está sendo acompanhado pela Polícia Federal de Barra do Garças.
Agentes da PF já foram para o local do sequestro e aguardam ordens de Brasília para atuar.
Ainda não foi confirmado se o secretário Antônio Alves vai à aldeia conversar sobre a situação do local.
Enquanto isso, os policiais montam guarda e os índios garantem que Milton Martins não será machucado.
O distrito da região Araguaia atende índios de 15 aldeias, sendo sete em Mato Grosso e o restante em Tocantins.
Conforme dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em 2010, viviam mais de 3 mil indigenas nessas aldeias.
Fonte: Midia News
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